Seja sustentável no Dia Mundial dos Direitos do Consumidor

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Todos somos consumidores” afirmou John Kennedy, a 15 de Março 1962, num discurso que se tornou paradigmático da defesa do consumidor. Homenageando este primeiro reconhecimento público dos nossos direitos, 15 de março foi decretado dia mundial dos direitos do consumidor.

Passados 60 anos do discurso de Kennedy, a realidade do consumo mundial é completamente diversa. Hoje, comprar um bem ou contratar um serviço passou a ser uma relação de consumo com contornos diferentes. Tudo é mais fácil, mais cómodo e até mais acessível. O consumidor vive actualmente numa sociedade onde “usar e deitar fora” é a regra.

Esta cultura de consumo e de desperdício, sem pensar nas consequências, está a destruir o planeta. As alterações climáticas são uma realidade, com o aumento da frequência e intensidade de fenómenos extremos um pouco por todo o planeta a servir de alerta para todos.
Até 2030, é urgente que se adoptem padrões de produção e consumo mais sustentáveis. O lema deve ser: fazer mais e melhor, com menos. Com esta mudança de comportamentos, estaremos, todos nós consumidores, a cumprir o Objectivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 12.

O consumidor tem de estar ciente de que os seus comportamentos do dia-a-dia contribuem para as alterações climáticas e para a degradação ambiental do nosso planeta. Portanto, há que mobilizar, sensibilizar e incentivar os cidadãos, nomeadamente os mais jovens, para escolhas mais sustentáveis, optando por comprar produtos e serviços com menor impacte ambiental, que usem menos recursos, com maior durabilidade e que gerem menos resíduos. A construção e manutenção de uma economia circular e de um futuro mais sustentável só serão possíveis com o envolvimento de todos os agentes da economia mundial.

As organizações de consumidores, independentemente da sua estrutura ou dimensão, consideram esta data uma oportunidade de excelência para partilhar as suas preocupações e as reivindicações, lutando para que a mensagem de um consumo mais sustentável chegue a todos os cidadãos, a par da promoção tradicional dos direitos dos consumidores, frágeis, mas indispensáveis elos da cadeia económica chegue a todos: Direitos à informação; à reparação de danos; à saúde e segurança; à livre escolha e a uma justiça pronta e acessível são eternos e nunca é demais promovê-los!

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