Não tem máscara de proteção? O essencial é cumprir o distanciamento social.

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A falta de máscaras à venda despertou a imaginação de muitos consumidores que começaram a preparar alternativas caseiras. Mas estas soluções ainda não deram provas da sua eficácia.

Costurar máscaras com tecido, rede, filtros de café e até papel de cozinha são experiências que até circulam na internet. Podemos até encontrar vídeos que “ensinam” a executar essas máscaras, porém os seus perigos poderão ser superiores aos possíveis benefícios.

As máscaras, tal como as luvas, criam uma falsa sensação de segurança nas pessoas saudáveis, levando-as a descurar outras medidas de higiene. Na verdade, estudos científicos provam que as máscaras de tecido não são eficazes na prevenção de infeções respiratórias. Um estudo, de 2011, realizado com profissionais de saúde, concluiu que a retenção de humidade, a reutilização de máscaras de tecido e a filtragem insuficiente podem aumentar o risco de infeção. Os casos de infeção foram significativamente superiores nos profissionais com máscaras de tecido.

Os profissionais de saúde, que tratam diretamente com doentes infectados, pessoas comprovadamente infetadas e suspeitos são os três grupos aos quais se aconselham máscaras. Aos restantes cidadãos aconselha-se manter a distância social.

Distanciamento social mais eficaz do que máscaras

A Organização Mundial da Saúde (OMS) justificou não haver evidência da sua utilidade na proteção de quem não está infetado e afirma que o mais seguro é o “distanciamento social”, tal como abster-se de tocar na boca e no nariz.

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